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Como a música influencia na função cerebral

Descubra como a música pode influenciar na sua função cerebral e melhorar até o seu QI

A música está presente desde antes de nascermos e desempenha um papel importante no desenvolvimento do nosso sistema cognitivo. Em todas as idades ela estimula as atividades cerebrais ligadas à comunicação, à interação social e emocional, é um excelente instrumento para ampliar nossa capacidade de memorização e ainda é utilizada como terapia. Ela também está ligada a todos os tipos de crenças, culturas e ritos. Se apresenta em suas diversas conexões rítmicas, conta histórias e compõe uma indústria que move bilhões de dólares todos os anos. 

 

A ciência da musicoterapia

Além de tudo isso que já sabemos, há anos a música também é utilizada como terapia auxiliar no tratamento de diversas doenças ligadas à perda de atividades cognitivas, como Alzheimer e demência. Entretanto, até um tempo atrás a sociedade ainda permanecia sem muita comprovação da efetividade dessas terapias.

Em 2015, cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, pesquisaram a influência da música nas funções cerebrais, em especial a de tipo clássica. A pesquisa revelou que o hábito de ouvir música clássica ativa os genes responsáveis pela memória, pelo aprendizado e é capaz de reduzir a incidência de doenças neurológicas, como o Mal de Parkinson.

 

Música boa é questão de gosto pessoal

Há uma impressão no senso comum de que a música clássica sempre esteve ligada às grandes mentes da ciência, quase como se ela fosse um exercício para o cérebro que garantisse se tornar excepcional. Em parte, essa cultura tem as produções audiovisuais como sua propulsora. Por exemplo, é comum ouvirmos música clássica sendo a trilha sonora em filmes que retratam os gênios da história, como em A Teoria de Tudo, longa-metragem baseado na vida de Stephen Hawking.

Em um artigo publicado na revista científica Nature em 1993, o mundo conheceu o “Efeito Mozart”, o resultado de um estudo que comprovava uma melhora evidente no raciocínio espaço-temporal ao ouvir por 10 minutos as músicas do compositor austríaco. Por anos isso influenciou até a forma como as famílias criavam seus descendentes, porém em 2010 a Universidade de Viena transformou o Efeito Mozart em um dos maiores mitos mundiais da psicologia popular.

Em mais de 3.000 casos analisados, divididos em 40 estudos realizados em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores austríacos não encontraram nem uma prova de que o Efeito Mozart era efetivo. O que a pesquisa revelou foi que, na verdade, não importa qual seja o estilo de música, basta quem estiver ouvindo gostar dele e então estimulará o campo cognitivo do cérebro.

 

Aprendizado que exercita o cérebro

Apesar disso, ainda há formas de estimular o funcionamento da sua massa cinzenta utilizando a música. No Canadá, uma pesquisa conduzida pelo Centro de Ciência Baycrest, identificou que aprender a tocar algum instrumento melhora vários campos do desempenho cerebral. 

Por exemplo, um ano de aula de piano aumenta o QI em até 3 pontos. E o melhor de tudo é que isso é igual para todos os intrumentos, desde que haja a prática frequente. Esse tipo de aprendizado utiliza várias partes do cérebro simultaneamente, principalmente a motora. A próxima etapa do estudo é descobrir se essa musicoterapia teria função como fisioterapia muscular para vítimas de AVC.

Do rock ao clássico, a ciência também nos enche de motivos para desfrutar melhor da música em nossa rotina. Afinal, é impossível negar que até o nosso humor fica mais leve quando toca aquelas que lembram os bons momentos. Clique no link abaixo e fique por dentro de como essa experiência sonora pode ser automatizada e transformar a sua casa no show das suas músicas favoritas em qualidade High End.

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